Como Eu Vejo a Luz: Uma Exposição de Jovens Olhares na Casa da Cultura de Paraty
É impossível falar de fotografia sem pensar na luz. Afinal, a essência dessa arte é justamente “escrever com a luz”. Foi com essa premissa que, em 2018, nasceu a exposição “Como Eu Vejo a Luz”, resultado do trabalho de seis jovens fotógrafos que participaram do curso de fotografia ministrado por mim, Guido Nietmann, e por Roberta Pisco.
Uma Jornada de Descoberta
A exposição foi um verdadeiro convite para enxergar o mundo através do olhar sensível de Ísis Verdelone, Julia Angelotti, Lohan Mathias, Luara E.A, Lucas Torres e Mat. Durante o curso, eles aprenderam a interpretar a luz, compreendendo como ela pode transformar formas, cores e sombras em histórias visuais.
As imagens apresentadas na Casa da Cultura de Paraty formavam um mosaico de interpretações, onde cada fotógrafo explorou sua relação única com a luz. Os trabalhos nos transportaram para um universo quase onírico, desafiando o espectador a perceber as sutilezas que muitas vezes passam despercebidas no cotidiano.
A Luz como Protagonista
Um dos aspectos mais marcantes dessa exposição foi a simplicidade técnica: todas as fotografias foram feitas com celulares. Esse detalhe reforça um ponto essencial que sempre ensinamos em nossos cursos: a qualidade de uma imagem está muito mais no olhar do fotógrafo do que no equipamento utilizado.
Com um olhar apurado e uma abordagem cuidadosa, os alunos provaram que a luz pode ser moldada de maneiras surpreendentes, criando imagens que tocam a alma e aguçam os sentidos.
Uma Experiência Transformadora
A abertura da exposição, no dia 6 de junho de 2018, no Café Cultural da Casa da Cultura de Paraty, foi um momento emocionante. Ver o entusiasmo dos jovens fotógrafos ao apresentar suas obras foi uma recompensa para mim e para Roberta, que há mais de um ano uníamos esforços para promover cursos e projetos que incentivassem a prática fotográfica na cidade.
Paraty, com sua beleza única, foi a grande inspiração para todos os envolvidos. É impossível não se apaixonar pelas luzes e sombras que dançam pelas ruas, praias e montanhas daqui. Foi nesse cenário que eu e Roberta encontramos nosso lar e o pano de fundo ideal para inspirar novos talentos.
Um Convite à Reflexão
“Como Eu Vejo a Luz” não foi apenas uma exposição; foi um lembrete de como a fotografia pode ser democrática e poderosa. Ao valorizar o olhar sobre o equipamento, a mostra desafiou preconceitos e mostrou que qualquer pessoa, com paixão e dedicação, pode aprender a transformar luz em arte.
Se você participou dessa jornada ou se lembra das obras expostas, adoraria ouvir suas impressões nos comentários. E, se quiser aprender a desenhar com a luz, nossos cursos continuam abertos para novas turmas em Paraty.