Cauê

Cauê

Se tem uma palavra que resume o que sinto por esse cara, é admiração. É impossível falar do Cauê sem falar em Ponta Negra, um dos meus cantinhos preferidos em Paraty. Mas não é lá que nossa história começa!

Quando conheci o Cauê, ele morava no mesmo bairro em que moro hoje, e tinha o Centro Cultural Puchalski junto com sua esposa Yasmin. Era um projeto porreta, que ensinava ballet para a garotada e fazia mais um monte de outras atividades. Fui lá fazer uma matéria pro VaiParaty, jornal online que eu mantinha na época, e voltei completamente encantado com os dois.

O que imediatamente me chamou atenção no Cauê é que ele tem uma erudição que vai além do que qualquer educação formal é capaz de dar para alguém: ele é um cara que entende e gosta de gente. Entende e gosta MUITO de gente.

Sua visão política e social me impressionou muito. Falou da comunidade, das dificuldades que o projeto enfrentava no dia a dia, sobre como era lidar com os pais da garotada, mas tudo com uma propriedade totalmente ímpar.

A última vez em que o vi foi no ano passado, quando tive o prazer de fazer uma trilha por Cairuçú das Pedras e Martim de Sá com o casal. Novamente, sua sabedoria ímpar se destacou. Tivemos bastante tempo para conversar, mas sabe quando bastante é pouco?

Ele é uma dessas pessoas com quem eu gostaria de conviver diariamente, pelo coração gigante e pra ver se fico um pouco menos burro por osmose. Tem uma visão social incrível, e uma sabedoria que muitos anciãos só poderiam invejar. Cauê também é um líder comunitário em Ponta Negra, e é respeitadíssimo. Com absoluta razão.

A admiração que ele tem por sua esposa – e vice-versa – torna muito difícil falar de um sem falar do outro. Mas eu juro que tentei!

Uma das coisas que mais me marcou nesta última visita, foi uma reunião em sua casa que fizemos a noite, pra bater papo mesmo. Enquanto ouvíamos música, eles nos chamou pra dançar, os 5: Roberta, Cauê, Yasmin, Aurora – filha do casal que herdou totalmente a inteligência e o carisma de ambos – e o indançável aqui que vos escreve.

Foi ali, pulando descoordenamente como só um alemão é capaz, um dos momentos mais autênticos que já vivi. No mesmo momento tive a consciência: aquele era um dos momentos mais felizes da minha vida.

Cauê, meu querido, te desejo absolutamente tudo de melhor, e tenho uma gratidão imensa a você, por todo o carinho e sabedoria que você tão generosamente compartilhou comigo desde que te conheci. Definitivamente, o mundo precisa de mais gente como vocês! Um abraço gigante!!!!

Canon T5i 18-135mm em 88mm F4 1/30s ISO 1600

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