



Fabio Cajaíba Se tem um cara a quem devo o fato de morar em Paraty, é esse queridão aqui: Grande Fábio Cajaíba! Isso porque me mudei pra Paraty em 2013, mas em 2015, minha ex-mulher decidiu que voltaríamos para São Paulo. Topei e fiz toda a mudança pra lá, mas já estava muito mais apaixonado por Paraty do que pela ex E bastou apenas mais uma discussão para que eu encerrasse o relacionamento, e junto com ele, essa idéia esquisitíssima de morar em São Paulo. Taquei todas as roupas, minha barraca de camping, minha câmera fotográfica e o meu computador na caçamba do meu carro. Aí, começa a parte realmente louca da história: Gastei os últimos tostões que tinha colocando os documentos em dia e enchendo o tanque do carro de gasolina. Dessa vez, cheguei em Paraty com a cara e a coragem, literalmente, e uns 30 reais no bolso.



Neste post, compartilho minha participação na exposição coletiva “Paraty e sua Diversidade”, promovida pelo IHAP. Minha fotografia retrata um pescador lançando sua tarrafa ao amanhecer no Rio Perequê-Açu, simbolizando a relação entre homem e natureza em Paraty. Leia mais sobre essa experiência e venha conferir a exposição!

Paraty pode ser sido rota do ouro, por onde as riquezas passavam apenas de passagem. Mas se tem uma coisa que essa cidade é rica de forma ímpar, é em capital humano. E a Lia é mais uma das responsáveis por isso. E hoje é aniversário dela, então não consigo imaginar dia melhor para fazer essa publicação! Conheci a Lia pessoalmente sendo entrevistado por ela. Olha que coisa doida! Ela tinha um programa de entrevistas chamado Sexta Básica, que era gravado no saudoso Núcleo de Midias, Artes e Tecnologia. O Núcleo, do qual Lia era uma das diretoras, era uma entidade muito foda. Na época, eu publicava fervorosamente meu trabalho fotográfico na internet – uma coisa que eu devia voltar a fazer por sinal – e tinha obtido bastante reconhecimento. E foi nessa brincadeira que ela me convidou para dar uma entrevista por lá. Eu tinha acabado de começar a


Ah o Vicente!!! Essa criatura maravilhosa que nos transmite uma energia incrível, como essa foto deixa evidente! Quando eu retrato casais, tenho tentado escrever e publicar eles de forma não sequencial, e falar mais sobre a pessoa retratada do que sobre a relação e seu conjuge. Mas confesso que em alguns casos e muito difícil, e me questiono se foi a decisão certa. Isso porque o Vicente combina tão bem com a Jo, que acho que devia ter publicado um na sequencia do outro. O Vicente tem uma alegria, uma potência de viver que deixa qualquer garotão morrendo de inveja. Super religioso, é uma dessas pessoas que você percebe logo de cara que faz as coisas da forma certa, que devem ser feitas. Não porque alguém está olhando, mas é porque assim que deveria ser sempre. Ele é uma dessas pessoas raras que a gente conhece e o santo bate

Se tem uma palavra que resume o que sinto por esse cara, é admiração. É impossível falar do Cauê sem falar em Ponta Negra, um dos meus cantinhos preferidos em Paraty. Mas não é lá que nossa história começa! Quando conheci o Cauê, ele morava no mesmo bairro em que moro hoje, e tinha o Centro Cultural Puchalski junto com sua esposa Yasmin. Era um projeto porreta, que ensinava ballet para a garotada e fazia mais um monte de outras atividades. Fui lá fazer uma matéria pro VaiParaty, jornal online que eu mantinha na época, e voltei completamente encantado com os dois. O que imediatamente me chamou atenção no Cauê é que ele tem uma erudição que vai além do que qualquer educação formal é capaz de dar para alguém: ele é um cara que entende e gosta de gente. Entende e gosta MUITO de gente. Sua visão política e

Daniela! Ou melhor, Daniela Mudança, que é como o nome dela está marcado na minha agenda até hoje. Mas porque Daniela Mudança? O motivo é simples. Definitivamente não sou a pessoa mais habilidosa quando se trata de lembrar das pessoas e meu TDAH não ajuda nada nada com isso. Então, com o tempo, fui adquirindo o hábito de, ao lado do nome do contato na minha agenda, sempre agregar alguma informação que me remeta à pessoa ou a situação em que a conheci. E eu conheci essa lindeza de uma forma curiosa. Há uns 8 anos atrás, eu tinha uma Montana. E num determinado dia, vi uma mensagem em um grupo que me chamou a atenção: Uma moça, que pelos comentários logo percebi que tinha amigos em comum comigo, procurava alguém para ajudá-la com sua mudança, com máxima urgência. Sensibilizado com a urgência, e me ofereci para ajudar. Não era


E essa maravilhosa aqui? Adoro! Você pode até não conhecer a Dyana, mas com certeza já foi cliente dela! Isso porque ela é dona de algumas dos comércios mais concorridas da cidade. Inquieta, tá sempre agitando alguma novidade! A Formiguinha é uma loja de variedades, onde você encontra todo tipo de coisa. Precisa de um tapete novo pra cozinha? Lá tem. Molduras? Tem também. Pilhas, carregador, bateria, itens para o lar? Tem tudo lá! Ela também tem um restaurante incrível, mas o lugar mais fácil de me encontrar é a Formiguete. Mistura de loja com coffeshop, é o tipo de lugar que vou com uma frequência enorme. Seja para marcar uma reunião com alguém, ou para trocar a película do celular, estou sempre por lá. A maior razão pra mim é o pão de batata com catupiry. Eu só lembro de um outro lugar onde esse pão era tão gostoso,


Esse é o Dinho, velejador, cameraman, lutador de causas nobres e um dos maiores guerreiros do audiovisual que essa cidade possui. A quantidade de produções que ele já fez e segue realizando é simplesmente impressionante. Soube que ele teve um bar incrível na cidade, que por muito tempo, foi um dos destinos mais animados dos boêmios da cidade. Um número enorme de amigos se refere ao bar sempre com muito saudosismo, lembrando dos mais divertidos eventos que rolavam por lá. Não sei exatamente em que ano ele fechou, mas infelizmente, apesar de já estar há 12 anos morando em Paraty, não cheguei a conhecer esse bar. Quando não está em terra firme, está velejando. Por bastante tempo navegou – e se bem me lembro – até morou a bordo do Kiwi. Mas o que me impressiona mesmo é a potência que o Dinho tem no audiovisual. Mais do que apenas

Hoje o vou falar de uma pessoa que é muito especial pra mim a muito tempo, e foi também a primeira referência que tive desse cantinho maravilhoso que é Paraty: o nosso mestre dos mares, o Amyr Klink! Eu não só aprendi a ler, como peguei gosto pela leitura muito cedo. Aos 6, já lia razoavelmente, e aos 8 já estava devorando gibis e livros como os da coleção vagalume. Então, quando fiz 10 anos, ganhei da minha mãe uma edição do livro 100 dias entre céu e mar, do Amyr. “Você anda lendo muita bobagem, tá na hora de ler algo que preste disse minha mãe, que tinha visto uma entrevista do Amyr em algum canal de tv e ficou fascinada com a história. E assim como ela ficou, eu também fiquei! Que história!!! Neste livro, Amyr narra em detalhes a batalha que foi cruzar o Atlântico a remo.

Este tinha para ser um post feliz, mas é um post triste. Infelizmente o André faleceu em um acidente de moto, no último domingo, dia 2 de fevereiro. Não sei muitos detalhes, mas eles tampouco importam, o fato é que ele não está mais por aqui – e vai fazer muita falta! A morte é mesmo uma dessas coisas com as quais realmente não sei lidar direito. Conhecemos o André quando nem existia a idéia do Fotoclube ainda, e ele foi super receptivo, e também nos apresentou o seu sócio Gustavo Massola. Então, quando surgiu a idéia de criar o Fotoclube Paraty, pensamos no Matriz Cultural, mas infelizmente a agenda do local não batia com a nossa, e não rolou. Por alguma razão, encafifei com o Café Café e fomos lá bater um papo com o André e o Gustavo. Eles nem conheciam a gente direita, mas sabe o que


